Porque?

Pois é, esse é o primeiro post resultante do meu ócio. Talvez tenha passado pela minha cabeça que criar um blog seria uma forma de passar o meu tempo sendo útil pra alguem (diga-se de passagem que ser útil vai de falar algo interessante até servir de bode espiatório), talvez tenha visto no blog uma forma de extirpar traumas de infância, ou talvez eu esteja apenas sem o que fazer e não vá escrever nunca mais aqui.
Você, que teve coragem de apostar seu tempo lendo-me, deve está se perguntando sobre o que eu vou falar, e eu lhe digo que não faço a mínima idéia. O que me vier à cabeça. Aliás, isso já me remete a algo muito interessante e que as vezes é ignorado por todos. Aleatoriedades.
Ouvi falar em algum lugar da história de um rapaz que, entrevistado sobre o prêmio que tinha acabado de ganhar na loteria, soltou a seguinte razão:
_Sonhei 7 dias consecutivos com o número 7, então fiz a simples conta: 7 x 7 = 48, joguei no número 48 e ganhei.
Pois é, a burrice pode te levar à algum lugar sim, ao contrário do que sempre ouvi de minha mãe... mas porque o sortudo em questão foi errar a conta exatamente nessa hora? Ajuda divina? destino? NÃO! Ele errou simplesmente porque ele não acertou. O pneu do seu carro furou exatamente quando não podia? Azar o seu! Imprevistos acontecem, não se deve mandar os deuses irem a lugares que não existem (eles nem tem mães, pra começar), e nem ficar procurando razões pra tudo. O andar de um bêbado resume como as coisas acontecem no mundo, é tudo aleatório, as atitudes do bêbado podem até guiá-lo a longo prazo pra onde ele quem, mas cada passo seu está sujeito à todo tipo de desvio.
E se você faz parte do grupinho que ainda acha que seu namoro terminou porque você é de câncer e ele de peixes, saiba que não é assim que a banda toca. Terminou simplesmente porque tinha que terminar, terminou porque tudo tem que terminar pra haver espaço pra um novo começo. Ou então terminou porque ele é um cafageste e você é uma chata mesmo.